Uma mulher de 26 anos foi presa pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), no último domingo (17), suspeita de participar do latrocínio de um empresário canadense no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza, em dezembro de 2019. Esta é a terceira prisão relacionada a esse crime.
A mulher, que estava com mandado de prisão em aberto, foi localizada em uma residência no bairro Tamatanduba, também no Eusébio.
A suspeita foi apresentada na Delegacia Metropolitana de Aquiraz para medidas cabíveis.
PRISÃO DE CASAL
Na última sexta-feira (15), a Polícia Civil do Ceará (PCCE) prendeu um casal, um homem de 28 anos e uma mulher de 27 anos, que também estava com os mandados de prisão em aberto após serem condenados pelo latrocínio do empresário, identificado como Walter Max Voigtlander, de 85 anos.
O caso aconteceu em 11 de dezembro de 2019. O homem foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão em regime fechado, enquanto a mulher deverá cumprir pena de 20 anos. As condenações de ambos saíram em novembro de 2020.
RELEMBRE O CASO
O crime acontecido em 2019 foi elucidado e resolvido em menos de um ano, mesmo no contexto da pandemia de Covid-19. À época, o latrocínio surpreendeu pela forma brutal pela qual foi encontrado o corpo do empresário.
Conforme informações da polícia, Walter Max Voigtlander era empresário e tinha negócios na região, e morava sozinho no sítio no distrito de Olho D'Água, a 20 km da sede de Eusébio.
“Ele estava amarrado, deitado de forma ventral, amarradas as mãos envoltas em um pilar, os pés também amarrados, com a boca tapada e com venda nos olhos”, disse o delegado do caso à época, Everaldo Lima, ao Sistema Verdes Mares.
O corpo estava em estágio avançado de decomposição, e a suspeita é de que o latrocínio tenha acontecido uma semana antes do dia em que o empresário foi encontrado.
ACUSADO ERA CONHECIDO DA VÍTIMA
Nas investigações, a polícia chegou ao filho do caseiro do sítio vizinho ao da vítima. Ele contou com a ajuda da namorada e de uma amiga para cometer o latrocínio.
Além de matarem o empresário canadense, a polícia afirma que os três, em depoimento, alegaram terem roubado R$ 139 em espécie e um aparelho antigo de celular.
O idoso era reconhecido no Eusébio por andar de bicicleta e manter um estabelecimento comercial no Centro da cidade, além de imóveis na região.
O empresário canadense mantinha o hábito de andar com o dinheiro em espécie, sendo este um dos fatos que contribuíram para que o filho do caseiro planejasse o crime, já que ele passava por dificuldades financeiras.